quarta-feira, 9 de outubro de 2013


DIÁRIO DO FREDERICO

Agora eu já tenho uma porção de palavras novas. Cinco.

Ontem, antes de dormir, achei mais duas palavras em meu dicionário: Estuário e Crápula. Estuário é uma palavra gostosa de falar. Quando a gente começa e fala “Estu” é como um chiclete de bola que arrebenta quando se fala “tuário”. É legal. O chato é que essa palavra não pode ser muito usada e se a gente não usa bastante as palavras novas que aprende, acaba esquecendo. Não posso dizer que minha escola é um estuário e nem meu cachorro também. Não tem nada haver.

A palavra “crápula” é também gostosa de falar e lembra o barulhinho de uma folha que se acabou de rasgar “crá” e depois “pula”. Meu pai não sabia o que era estuário e achou legal minha explicação, mal ele sabia o que era crápula e disse que conhecia uma porção de crápulas. Falo que todo crápula merecia ser furado com uma faca ou com um tiro.

Eu não gosto do Alexandre e se ele vier outra vez com a conversa de meu pai mexe com droga eu falo que ele é um crápula. Acho que vou acabar esquecendo o estuário porque quase não acho motivo para falar, mas crápula em vou falar muito.

Como meu pai.



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